quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Mesa de abertura teve como tema a UNIFAP e o enfrentamento á LGBTfobia

A mesa aconteceu no dia de abertura do evento, 09, e teve como tema a UNIFAP e o enfrentamento à LGBTfobia, contando com a participação da reitora da Unifap Eliani Superti, também a professora, Lylian Rodrigues, além da professora e Líder do grupo anti-homofobia da UNIFAP, Francisca de Paula e o acadêmico do curso de Jornalismo, Joaquim Gatz.

A reitora Eliane Supert abriu a discussão destacando a importância do evento para a instituição, “o evento tem um grande significado para a universidade, deixando explicita a posição política da UNIFAP sobre a diversidade. Vivemos um cenário político de intolerância, cabe à universidade propor e subsidiar discursos à sociedade, mesmo que para isso ela tenha que chocar.”.

A coordenadora do projeto 'Políticas do Corpo', Lylian Rodrigues, falou sobre as reconstruções de gêneros e a humanização na universidade. Ressaltou sobre o papel da sociedade dentro da instituição, “quero que a universidade traga pessoas de manhã, tarde, noite.”. A professora destacou também sobre o preconceito de transexuais e travestis circularem desse espaço, “transsexuais e travestis, quero todas aqui na universidade, quero todas! Estão prontas para estarem dentro da universidade e produzirem conhecimento conosco.”.

Lylian Rodrigues ainda reforçou sobre a polêmica roda de conversa que se deu como pré-evento do colóquio e simpósio, “chuca e siririca foi o corpo fazendo política! Vamos falar em gênero, em corpo, em desconstrução, em gênero, em sexualidade.”. Completou a professora.

O acadêmico Joaquim falou sobre as suas vivencias como LGBT dentro da universidade e nos tempos de escola, “começamos a combater isso desde o ensino fundamental, quando a criança não sabe se defender, começa a sofrer bullying.”. Gatz também falou sobre binarismo na escola, “se sexualidade começasse a ser falada desde o ensino básico, não teríamos enfrentado tanto.”, finalizou.

Maria Luíza contou sobre sua história e luta sobre a vivência na escola, onde foi agredida. “Continuei sendo o que eu sou, embora os professores dissessem que eu tinha que parar de me comportar.”. Contou também que mais tarde deixou de frequentar a faculdade por conta de piadinhas de professores e alunos por causa do nome social.


O performer Sid Manequim também relatou vivências de bullying na escola, cercado por violência psicológica e física, e por fim contou sua forma de superar as agressões. Além de dar uma palhinha cantando parte de uma performance.
  


Criles Monteiro
Acadêmica do Curso de Jornalismo UNIFAP


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